Israel espera que novo presidente do Líbano contribua para estabilidade

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, manifestou hoje a esperança de que a eleição do novo Presidente do Líbano, Joseph Aoun, contribua para a "estabilidade" do país e para as "boas relações entre vizinhos".

Notícia

© ANWAR AMRO/AFP via Getty Images

Lusa
09/01/2025 14:41 ‧ há 8 horas por Lusa

Mundo

Líbano

"Felicito o Líbano pela eleição de um novo Presidente após uma longa crise política. Espero que esta escolha contribua para a estabilidade, para um futuro melhor para o Líbano e para o seu povo, e para as boas relações entre vizinhos", escreveu Saar na rede social X.

 

General, Joseph Aoun foi hoje eleito presidente do Líbano numa segunda ronda no Parlamento, tendo, na primeira intervenção, assegurando que se compromete a apoiar o respeito pelas "tréguas" assinadas por Israel e os combatentes do Hezbollah.

Também o Irão, que apoia o movimento xiita libanês Hezbollah, que participou na votação parlamentar através do seu braço político, saudou a eleição do novo presidente libanês e sublinhou a existência de "interesses comuns", indica uma mensagem da embaixada iraniana no Líbano publicada na rede social X.

"Felicitamos o irmão Líbano pela eleição do general Joseph Aoun como Presidente da República [e] esperamos [...] cooperar em vários domínios de uma forma que sirva os interesses comuns dos nossos países", declarou a missão iraniana em Beirute.

Joseph Aoun foi hoje eleito Presidente do Líbano, pondo fim a um vácuo de poder que durou mais de dois anos, desde o fim do mandato do último chefe de Estado.

O novo chefe de Estado foi eleito na segunda volta com 99 votos dos 128 deputados. Na primeira ronda, o general conseguiu apenas 71 votos e os restantes foram em branco ou anulados, uma mensagem de força do Hezbollah e aliados.

Entre as duas rondas, reuniu-se com o grupo xiita e aliados, o que pode sugerir que algum acordo foi feito para apaziguar o Hezbollah e levar finalmente à eleição.

Aoun tem o apoio de potências ocidentais, como os Estados Unidos, França e ainda a Arábia Saudita. Nas semanas anteriores à eleição, diplomatas destes países reuniram em privado com o general e ainda com o presidente da Assembleia, Nabih Berri, líder do partido xiita Movimento Amal e aliado do Hezbollah.

O militar é chefe das forças armadas libanesas desde 2017. Durante o cargo, liderou a luta contra o Estado Islâmico na fronteira com a Síria, impedindo a entrada do grupo terrorista no Líbano, o que lhe valeu uma reputação respeitada por todo o país.

É também conhecido por fazer frente ao "status quo" político, por exemplo, na luta pelo aumento salarial e qualidade de vida para os soldados que foram afetados fortemente pela crise económica.

Durante o último ano e meio de guerra, o general também foi elogiado pela gestão das tropas no sul do Líbano, atacado violentamente por Israel, e por ter ajudado a facilitar o acordo de cessar-fogo com Israel.

Leia Também: General apoiado pelo Ocidente eleito presidente do Líbano

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas