"Três drones lançados do leste foram intercetados pela força aérea", explicou o Exército, em comunicado.
Uma porta-voz do exército disse à agência France-Presse (AFP) que dois dos drones foram lançados do Iémen.
Os rebeldes Hutis no Iémen, apoiados pelo Irão, reivindicam regularmente a responsabilidade de disparar contra Israel.
Estes últimos têm aumentado os ataques contra Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada em 07 de outubro de 2023 por um ataque sem precedentes do movimento islamista palestiniano Hamas em solo israelita, alegando agir em solidariedade com os palestinianos.
Desde o início da guerra, os Hutis dispararam cerca de 40 mísseis terra-terra contra Israel, a maioria dos quais foram intercetados, segundo os militares israelitas.
Também "lançaram aproximadamente 320 drones em direção a Israel, mais de 100 dos quais foram intercetados pela Força Aérea israelita", acrescentou a mesma fonte.
Outro grupo pró-iraniano, a Resistência Islâmica no Iraque, também assumiu a responsabilidade por ataques semelhantes contra Israel.
Os Hutis também têm como alvo navios ligados a Israel, aos Estados Unidos ou ao Reino Unido que navegam no mar Vermelho e no golfo de Áden.
Os seus ataques interromperam o tráfego nesta zona marítima estratégica para o comércio global, levando os Estados Unidos a criar uma coligação marítima internacional e a atacar alvos rebeldes no Iémen, por vezes com a ajuda do Reino Unido.
O atual conflito em Gaza começou quando militantes liderados pelo Hamas invadiram Israel a 07 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptando cerca de 250.
Cerca de 100 reféns ainda se encontram em Gaza e as autoridades israelitas acreditam que pelo menos um terço destes foi morto no ataque inicial ou morreu em cativeiro.
Em resposta, Israel lançou ataques que arrasaram vastas áreas de Gaza e deslocou cerca de 90% dos seus 2,3 milhões de habitantes. Centenas de milhares de pessoas estão amontoadas em vastos campos de tendas ao longo da costa, com acesso limitado a alimentos e a outros bens essenciais.
Segundo um novo balanço divulgado hoje pelas autoridades de Gaza controlado pelos movimento islamita, mais de 46 mil palestinianos foram mortos em mais de 15 meses de guerra.
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