A visita de Mikati é também a primeira de um chefe de governo libanês desde o início do conflito na vizinha Síria, em 2011, segundo a agência AFP.
Um mês depois da deposição de Bashar al-Assad, o Governo de inspiração islamita está a tentar demonstrar ao país e ao mundo que não constitui uma ameaça à segurança e estabilidade da região do Médio Oriente e que traz o ímpeto reformista que a população reivindica.
O país é hoje governado por uma coligação de rebeldes, liderada pela Organização para a Libertação do Levante (Hayat Tahrir al-Sham, HTS), de Ahmed al-Charaa.
Já o novo presidente do Líbano anunciou hoje que a sua primeira visita ao estrangeiro será à Arábia Saudita.
Joseph Aoun, ex-comandante do Exército libanês foi eleito pelo parlamento na quinta-feira como o novo chefe de Estado, pondo fim a um impasse que perdurava há mais de dois anos e que agravou as crises económica e política do país.
O novo presidente realizará consultas parlamentares na segunda-feira, recebendo os blocos parlamentares e os deputados independentes, para nomear o chefe do Governo, indicou a presidência em comunicado de imprensa.
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