A presidência libanesa anunciou hoje em comunicado a visita de Macron, no mesmo dia em que Aoun se encontrou com o embaixador francês no Líbano, Hervé Magro, para tratar dos preparativos relacionados com a deslocação.
Segundo a presidência francesa, com esta visita, Macron quer demonstrar "o compromisso inabalável" no apoio de Paris ao Líbano, que enfrentava uma prolongada crise política.
O Palácio do Eliseu referiu em comunicado que o Líbano está a viver "um momento histórico" depois de o futuro Presidente ter sido escolhido pelo parlamento na semana passada, após um vazio de poder durante dois anos e meio, a que se seguiu a nomeação de Nawaf Salam para primeiro-ministro.
Macron pretende reiterar aos novos líderes o seu apoio à formação o mais rapidamente possível de "um governo forte, capaz de unir toda a diversidade dos libaneses e de restaurar a segurança e a soberania em todo o território do Líbano", indicou o comunicado.
O gabinete presidencial francês acrescentou que a visita de Macron servirá também para trabalhar na plena implementação do acordo de cessar-fogo no Líbano, anunciado no final de novembro pelos Presidentes dos Estados Unidos e de França, após mais de um ano de conflito entre o grupo xiita libanês Hezbollah e Israel, que ocupou partes do sul do país.
A França, antiga potência colonial no Líbano, tem mediado ativamente a crise institucional naquele país, para a qual Macron nomeou em junho de 2023 um enviado especial, o veterano Jean Yves Le Drian, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, que acompanhará o líder francês nesta visita.
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