As mesmas fontes indicaram à agência de notícias espanhola EFE que sete pessoas da mesma família foram vítimas de um ataque da aviação israelita que atingiu o edifício de uma escola primária em Farabi, norte da cidade de Gaza, onde se encontravam.
Outras 11 pessoas das famílias foram mortas num outro ataque aéreo israelita contra a casa onde estavam abrigadas em Deir al-Balah (centro de Gaza), enquanto outros sete palestinianos foram mortos no bombardeamento de uma casa no campo de refugiados de Nuseirat, também na zona central.
A morte destes habitantes de Gaza ocorre na véspera de um eventual acordo de cessar-fogo entre o governo israelita e o Hamas.
O Hamas disse hoje que as principais questões para um cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza estão concluídas, mas disse que Israel ainda não entregou mapas específicos e uma data em que tropas vão retirar.
"Os israelitas e os norte-americanos querem que aceitemos a ideia geral de 'retirada das zonas povoadas' mas nós estamos a pedir mapas específicos e prazos para essa retirada", disse hoje à EFE uma fonte do Hamas, em Doha, no Qatar.
"Queremos garantias de que, após a terceira fase, o Exército (israelita) se terá retirado de toda a Faixa de Gaza", acrescentou.
De acordo com a fonte, que falou sob condição de anonimato, as discussões estão agora a centrar-se na limitação da presença de soldados a 500 metros em determinados pontos ao longo da divisão durante as três fases do acordo.
Em contrapartida, Israel quer permanecer na chamada "zona tampão" - uma faixa de terra na qual todos os edifícios foram demolidos durante a guerra e que tem mais de 1,2 quilómetros de largura em Gaza.
Uma fonte do Hamas referiu que ainda estão a ser debatidos os pormenores relativos ao regresso dos palestinianos deslocados assim como o formato de um eventual futuro governo depois da guerra.
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