O novo governo de coligação, liderado pelo conservador Rosen Zhelyazkov (GERB) e contando ainda com a formação da minoria turca, obteve o apoio de 125 deputados e a rejeição de 114 no Parlamento, que foi formado após as eleições de 27 de outubro.
Em três anos e meio foram realizadas sete eleições na Bulgária.
Entre as prioridades do novo executivo estão "a procura de um orçamento equilibrado", mas "sobretudo a conclusão dos esforços para aderir à zona euro", afirmou o primeiro-ministro Zhelyazkov, de 56 anos.
O novo chefe de governo é próximo do antigo primeiro-ministro Boyko Borisov, que liderou a Bulgária durante quase uma década antes de ser afastado do poder nas urnas, após uma série de protestos massivos contra a corrupção no verão de 2020.
Desde então, o Parlamento fragmentou-se e os partidos não conseguiam chegar a um acordo de governação, levando o país à sua mais grave crise política desde o fim do comunismo.
Com exceção de dois governos de curta duração, houve uma série de Executivos interinos nos últimos três anos.
Os analistas ouvidos pela agência de notícias France Presse (AFP) dizem que as hipóteses de Zhelyazkov completar o seu mandato de quatro anos são pequenas, mas o principal objetivo agora é acabar com a espiral eleitoral que está a paralisar este Estado-membro da União Europeia (UE).
Com esta crise política, as reformas bloqueadas e a economia lenta, a Bulgária, o país mais pobre da UE, precisa absolutamente de voltar aos carris, segundo os analistas, esperando que o governo búlgaro aproveite os benefícios da adesão a zona Schengen no início de janeiro.
Outras prioridades do governo incluem a modernização das forças armadas e a melhoria nos procedimentos judiciais.
O novo chefe de governo búlgaro passou toda a sua carreira política na sombra de Borisov, acompanhando-o na presidência da Câmara Municipal de Sófia e ocupando vários cargos nos seus gabinetes, incluindo o de Ministro dos Transportes.
Zhelyazkov, que é também advogado, foi também brevemente presidente da Assembleia Nacional em 2023.
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