O cargo foi inicialmente ocupado pelo anterior alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell.
Fontes europeias confirmaram à Europa Press que o nome do diplomata nórdico foi posto em cima da mesa e tem agora de ser aprovado pelos Estados-membros nos vários grupos de trabalho do Conselho.
Sorensen, que fez grande parte da sua carreira no Serviço de Ação Externa da UE, ocupou o cargo de embaixador da UE junto das instituições das Nações Unidas em Genebra e foi enviado especial da UE para a Bósnia-Herzegovina, entre outros cargos.
Lajcak foi nomeado em 2020 para revitalizar o processo de normalização entre a Sérvia e o Kosovo, e o seu mandato termina no final de janeiro.
O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros eslovaco recebeu uma prorrogação de vários meses para que o seu cargo expirasse ao mesmo tempo que o de Borrell e caberá à nova alta representante, Kaja Kallas, decidir o próximo enviado especial.
A chefe da diplomacia europeia é a facilitadora do diálogo Belgrado-Pristina e o enviado é considerado o seu "braço direito" e aquele que mantém um contacto constante com as partes ao nível dos negociadores.
Apesar de Borrell ter estabelecido como objetivo avançar no processo de normalização entre a Sérvia e o Kosovo e de ter nomeado este novo cargo para o efeito, a verdade é que o seu tempo à frente da pasta dos Negócios Estrangeiros da UE registou progressos limitados, em consonância com os mais de dez anos que durou o processo e em que os resultados foram escassos.
Belgrado e Pristina mantêm um diferendo depois de o Kosovo ter declarado em 2008 a sua independência unilateralmente, não reconhecida pela Sérvia. Cinco países da UE -- Espanha, Grécia, Roménia, Eslováquia e Chipre -- não reconhecem o Kosovo como Estado independente.
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