"Elon Musk está a ser difamado. Elon é um grande amigo de Israel. Visitou Israel após o massacre de 07 de outubro (2023), no qual os terroristas do Hamas cometeram a pior atrocidade contra o povo judeu desde o Holocausto", disse Netanyahu numa mensagem publicada na sua conta da rede social X, que é propriedade daquele empresário.
Netanyahu acrescentou que o empresário "apoiou repetida e firmemente o direito de Israel de se defender contra terroristas genocidas e contra regimes que procuram aniquilar o único Estado judaico".
Pouco depois da polémica -- motivada pelo gesto que usou, e repetiu por duas vezes, durante um discurso numa cerimónia da tomada de posse do Presidente norte-americano, Donald Trump, semelhante ao gesto de saudação nazi -- Musk lamentou que as pessoas estejam a usar "truques sujos" para o atacar.
Nas últimas horas, Musk reforçou esta posição e sublinhou que "os esquerdistas radicais estão tristes por terem de tirar tempo do seu dia ocupado a elogiar o Hamas" para o chamar de "nazi".
Musk, que apoiou a campanha o atual Presidente republicano e foi um dos convidados a discursar na tomada de posse, foi nomeado por Trump para dirigir o novo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que ficará encarregue dos esforços de diminuição de custos da máquina de Estado norte-americano.
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