O Hamas já partilhou a identidade das quatro reféns que serão libertadas, este sábado, no âmbito do acordo de tréguas com Israel.
Quatro mulheres irão amanhã voltar à liberdade após 477 dias em cativeiro, após o ataque de 7 de outubro de 2023.
A identidade destas reféns, recorde-se, não deveria ter sido anunciado até que as suas famílias fossem informadas, tendo as autoridades israelitas pedido aos órgãos de comunicação social que não divulgassem os nomes. Apesar disso, o primeiro-ministro israelita já confirmou ter recebido a lista do Hamas.
Nesta primeira fase da trégua, que deverá durar seis semanas e que começou no domingo passado, deverão ser libertados 33 reféns detidos em Gaza em troca de um número muito maior de prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
Segundo o acordo, recorde-se, as mulheres civis seriam as primeiras a ser libertadas, seguindo-se as militares, depois as mais idosas e, por fim, as que se encontram em estado de saúde débil.
Do total de prisioneiros, refere o The Times of Israel, há sete mulheres entre o total de 33 reféns que devem ser libertados. São elas: as civis Arbel Yehud, de 29 anos, e Shiri Silberman Bibas, de 33; e as militares Liri Albag, de 19 anos, Karina Ariev, de 20 anos, Agam Berger, de 21, Danielle Gilboa, de 20, e Naama Levy, de 20.
Prevê-se que a libertação destas quatro reféns siga um processo idêntico ao do passado domingo, bem como o dos reféns libertados durante a anterior trégua, no final de novembro de 2023, ou seja, os reféns serão entregues ao Comité Internacional da Cruz Vermelha.
Recorde-se que no passado fim de semana, Emily Damari, Romi Gonen e Doron Steinbreacher foram as três reféns libertadas. O ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 causou a morte de 1.210 pessoas do lado israelita, na maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Das 251 pessoas raptadas nesse dia, 91 continuam reféns em Gaza, 34 das quais mortas, segundo o exército israelita.
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