A porta-voz do exército filipino, Francel Margareth Padilla, afirmou que "não existe uma entidade que possa ditar a forma como o país deve conduzir as suas ações de defesa", segundo a agência espanhola Europa Press.
Padilla disse que cabe a cada Estado "construir e reforçar as suas defesas em conformidade".
A porta-voz confirmou ao jornal filipino Inquirer a instalação dos sistemas de mísseis de médio alcance e referiu que "podem ser deslocados no âmbito de futuras manobras militares".
Os sistemas MRC Typhon, capazes de lançar mísseis SM-6 e Tomahawk, foram instalados pela primeira vez nas Filipinas em abril de 2024, durante exercícios militares conjuntos com os Estados Unidos, um dos principais aliados do país asiático.
Em dezembro, o comandante do exército filipino, Roy Galido, anunciou planos para adquirir estes sistemas deixados pelos Estados Unidos para proteger a soberania nacional das ações da China.
Em reação, Pequim descreveu a iniciativa como perigosa e avisou que só conduzirá a "um aumento da tensão na região".
As relações entre Manila e Pequim tornaram-se tensas nos últimos meses, com um aumento dos confrontos sobre recifes no Mar do Sul da China que são disputados pelos dois países.
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