As primeiras imagens das quatro reféns israelitas libertadas pelo Hamas

Reféns libertadas surgiram fardadas e sorridentes.

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© OMAR AL-QATTAA/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
25/01/2025 09:47 ‧ há 2 dias por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Médio Oriente

Já foram divulgadas as primeiras imagens da libertação de quatro mulheres militares israelitas, que estavam em cativeiro na Faixa de Gaza há 477 dias. Esta foi a segunda troca de reféns do Hamas por prisioneiros palestinianos, após a assinatura de um acordo de cessar-fogo com Israel.

 

As reféns são Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag. Todas têm 20 anos, à exceção da última, de 19. Apareceram fardadas, sorridentes, antes de serem entregues ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que as vai transportar para Israel, onde serão submetidas a uma primeira avaliação médica.

Durante alguns segundos foram expostas num pódio em Gaza, montado para a ocasião pelo Hamas, diante de dezenas de combatentes armados do Hamas e da Jihad Islâmica e de centenas de residentes.

A libertação ocorreu pouco depois das 11h00 locais (09:00 em Lisboa). 

Pode ver as imagens na fotogaleria acima.

Estas quatro mulheres pertencem ao Exército de Israel e foram raptadas pelo grupo islamita a 7 de Outubro, da base militar de Nahal Oz. 

Segue-se agora a libertação por parte de Israel de 200 prisioneiros palestinianos. Segundo a Al Jazeera, 121 deles estão a cumprir penas de prisão perpétua. O prisioneiro mais velho a ser libertado tem 69 anos de idade e o mais novo tem 15. 

A primeira fase da trégua, que deverá durar seis semanas, deverá permitir a libertação de 33 reféns detidos em Gaza em troca de um número muito maior de prisioneiros palestinianos detidos por Israel.

O primeiro dia da trégua, 19 de janeiro, foi marcado pela libertação três reféns israelitas e de 90 prisioneiros palestinianos.

De acordo com os detalhes do acordo de cessar-fogo com o Hamas, Israel libertará 50 prisioneiros palestinianos por cada mulher soldado israelita, o que significa que pelo menos 200 dos reclusos deverão sair em liberdade.

Apesar de os combates terem cessado em Gaza, Israel continua a levar a cabo uma operação militar na Cisjordânia ocupada, que já resultou na morte de pelo menos 14 pessoas, segundo as autoridades sanitárias locais.

Israel e o Hamas envolveram-se numa guerra em outubro de 2023, na sequência de um ataque sem precedentes do grupo extremista palestiniano no sul do território israelita que fez cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns. Em represália, Israel lançou uma ofensiva devastadora na Faixa de Gaza, matando mais de 47 mil pessoas.

[Notícia atualizada às 09h49]

Leia Também: É oficial. Mais quatro reféns israelitas libertadas pelo Hamas

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