Xi Jinping falava numa reunião de altos funcionários do Partido Comunista Chinês (PCC) na véspera do início de um período de festividades que irá durar oito dias (28 de janeiro - 04 de fevereiro) para marcar o início do Ano da Serpente, que arranca na quarta-feira.
A China está a lutar para consolidar a sua recuperação económica após a pandemia de covid-19 e enfrenta uma crise imobiliária, um baixo consumo das famílias e uma elevada taxa de desemprego jovem.
"No ano passado, perante situações complexas e graves, reagimos com serenidade, adotámos medidas abrangentes, ultrapassámos as dificuldades e avançámos com determinação", afirmou Xi Jinping, citado pela agência noticiosa oficial chinesa.
As autoridades "lançaram medidas para estimular a economia e promover a sua recuperação", com "um desenvolvimento notável e resultados encorajadores", disse o governante chinês.
"Através dos nossos esforços e da nossa luta, provámos mais uma vez que nada (...) pode parar a marcha do povo chinês na sua busca por uma vida melhor", frisou ainda.
Ao encerrar os números de 2024, o crescimento económico chinês deverá atingir os 5%, uma taxa invejável para a maioria dos países desenvolvidos, mas muito distante das taxas de dois dígitos de há uma década.
A chegada de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos também está a desestabilizar a economia chinesa, após o governante norte-americano ter sugerido que vai aplicar taxas de 10% sobre as importações da China, em retaliação pelo fluxo de fentanil.
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