Desta forma, Lukashenko continuará no poder até 2030, enquanto o Voto Contra Todos foi a segunda opção mais apoiada pelos bielorrussos nas urnas com 5,1% dos votos, segundo o Comité das Organizações Juvenis, autor da sondagem, na televisão pública.
O terceiro na corrida foi o comunista Sergei Sirankov, que apoiou abertamente a reeleição do líder bielorrusso e somou 2,7% dos votos.
Seguem-se Oleg Gaidukevich, com 1,8%, a advogada Anna Kanopátskaya, com 1,6%, e o republicano Alexandr Jizhniak, com 1,2%.
A oposição no exílio, que não reconhece Lukashenko como legítimo Presidente, tinha pedido aos seus apoiantes para marcar "contra todos" nos boletins eleitorais, considerando-a a única forma possível de protesto pacífico.
Kanopátskaya, que já se candidatou há cinco anos, é a única das candidatas à presidência bielorrussa que se atreveu a criticar publicamente a gestão de Lukashenko, embora a oposição democrática a considere uma "candidata do KGB".
Em declarações à EFE, Kanopátskaya garantiu esta semana que o modelo autoritário que Lukashenko impôs depois de chegar ao poder em 1994 está esgotado e é tempo de ele renunciar ao cargo para reformar o sistema político e económico.
De acordo com os últimos dados da Comissão Eleitoral Central (CEC), a menos de duas horas do fecho das urnas tinham votado mais de 81% dos quase sete milhões de bielorrussos com direito a voto.
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