"As manobras cruéis dos Estados Unidos para o confronto [com a Coreia do Norte] intensificaram-se em março com o aparecimento do Carl Vinson na Península Coreana", apontou Kim Yo Jong, irmã do líder Kim Jong Un, segundo a agência noticiosa oficial KCNA.
"Desde a chegada do novo Governo este ano, os Estados Unidos aumentaram as provocações políticas e militares" contra a Coreia do Norte e "deram continuidade à política hostil do antigo governo", acrescentou Kim Yo Jong, uma das principais porta-vozes do regime uma das principais porta-vozes do regime.
O USS Carl Vinson, navio-chefe de um grupo de ataque sediado em San Diego, na Califórnia, chegou a Busan no domingo para uma visita prevista para domingo, de acordo com a Marinha dos EUA.
"A visita a Busan demonstra o compromisso dos Estados Unidos com a região, fortalecendo as relações com a liderança da República da Coreia e com a população local", detalhou a força norte-americana, em comunicado.
O porta-aviões deverá participar nos exercícios anuais conjuntos "Freedom Shield" com a Coreia do Sul dentro de alguns dias.
A cooperação militar entre Seul e Washington é regularmente condenada por Pyongyang, que a considera destinada a invadir o seu território e frequentemente retalia com testes de mísseis.
Kim Yo Jong criticou "a política hostil dos Estados Unidos", que, segundo ela, constitui "justificação suficiente (para a Coreia do Norte) fortalecer indefinidamente a sua força de dissuasão nuclear".
A Coreia do Norte justifica o seu programa de armas nucleares pelas ameaças que diz enfrentar por parte dos Estados Unidos e dos seus aliados, incluindo a Coreia do Sul.
O presidente norte-americano Donald Trump que teve uma rara série de encontros com Kim Jong Un durante o seu primeiro mandato, disse numa entrevista que iria voltar a contactar o líder norte-coreano, a quem chamou de "tipo inteligente".
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