"Ordeno ao Exército dos EUA que mude o nome de Forte Moore, Geórgia, para Forte Benning, Geórgia, em honra do cabo Fred G. Benning, que serviu com um heroísmo extraordinário durante a Primeira Guerra Mundial", escreveu Pete Hegseth em uma nota de serviço.
Esta base tinha sido usada para honrar a memória de Henry Benning, um forte defensor da secessão do Sul, que defendia a "superioridade" da raça branca.
Os confederados combateram, durante a guerra de Secessão (1861-1865), em defesa da escravatura.
Em 2023, o governo do presidente Joe Biden retirou os nomes de oficiais confederados atribuídos a nove bases militares.
Então, o Forte Benning teve o nome mudado para Forte Moore, em homenagem ao tenente Hal Moore, que tinha comandado tropas norte-americanas durante a primeira batalha de envergadura com as forças norte-vietnamitas, em 1965.
Os apelos à mudar os nomes das bases militares, que homenageavam generais confederados, intensificaram-se depois do assassínio do afro-americano George Floyd, em maio de 2020, por um polícia branco, o que desencadeou um vasto movimento antirracista e acentuou a questionação dos símbolos do passado esclavagista dos EUA.
O novo governo de Donald Trump já mudou o nome da maior base militar nos EUA, Forte Liberty, restaurando o antigo, Forte Bragg.
Mas este Bragg é diferente do original. Antes, quando a base foi batizada em 1918, referia-se a Braxton Bragg, um general confederado, derrotado na batalha de Chattanooga em 1863, e tinha-se mantido até 2023.
O atual Bragg é o soldado Roland L. Bragg, um herói da Segunda Guerra Mundial, decorado pelos feitos que protagonizou na batalha das Ardenas.
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