De acordo com o diretor do programa da Cruz Vermelha em Moçambique, Ilídio Nhatuve, o apoio é constituído por 'kits' de higiene pessoal e menstrual, material de construção, além de duas lonas por cada família.
Em causa está o ciclone que atingiu em 13 de janeiro a província de Nampula, sendo o distrito de Mossuril o mais atingido, "afetando gravemente" 249.787 pessoas, entre 49.407 famílias, segundo as autoridades moçambicanas.
Segundo Ilídio Nhatuve, o objetivo é atingir 10% da população afetada pelo ciclone tropical severo.
O Dikeledi, o segundo ciclone a atingir o norte de Moçambique no espaço de um mês, atingiu Mossuril, já na categoria 3 (numa escala de 1 a 5), com ventos até 195 quilómetros por hora.
Pelo menos 11 pessoas morreram e quase 20 mil casas ficaram destruídas, segundo o mais recente balanço oficial das autoridades moçambicanas.
Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre outubro e abril.
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