Os procuradores encarregados da investigação indicaram que alguns altos funcionários da SNI terão organizado uma equipa durante o curto período de tempo em que a controversa lei esteve em vigor para prender vários políticos e outras figuras-chave.
Segundo a agência noticiosa local Yonhap, o SNI recebeu uma série de diretivas do Comando de Contra Inteligência das Forças Armadas durante a vigência da lei marcial para destacar cerca de 100 agentes e 20 veículos.
A 19 de dezembro de 2024, as forças de segurança realizaram buscas nos escritórios da Agência Nacional de Polícia e na esquadra de Yeongdeungpo, relacionadas com a equipa que tinha planeado efetuar as detenções.
Desde então, o Ministério Público tem continuado a investigar estes dados à medida que avança o processo contra Yoon, acusado de incitar à insurreição e de abuso de poder.
A declaração da lei marcial, que esteve em vigor durante algumas horas e foi revogada pelo Parlamento, mergulhou o país numa grave crise política.
O processo de destituição de Yoon está agora nas mãos do Tribunal Constitucional sul-coreano, que deverá pronunciar-se sobre o seu futuro político à medida que a investigação for avançando.
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