"A guerra tarifária não beneficia ninguém, até porque as negociações terão de ter em conta os laços entre a EU [União Europeia] e os EUA [Estados Unidos da América]", escreveu Tajani na rede social X.
"Temos ideias e uma estratégia para salvaguardar as nossas empresas com a Itália, que será o melhor embaixador da UE no diálogo com Washington", acrescentou Tajani.
Trump, que impôs tarifas de 25% aos produtos provenientes do Canadá e do México, e 10% adicionais às já em vigor sobre os produtos chineses, justificou as suas medidas com o desejo de punir os países que não controlam a imigração ilegal e são passivos em relação ao tráfico, em solo norte-americano, do opioide fentanil.
Os três países visados prometeram retaliar com as suas próprias medidas, ou já começaram a revelá-las: o Canadá, cujos recursos energéticos serão parcialmente isentos, vai impor tarifas de retaliação de 25% sobre 30 mil milhões de dólares (28,9 mil milhões de euros) de produtos norte-americanos a partir de terça-feira.
Sem entrar em pormenores, Pequim disse que está a preparar uma resposta para defender os "direitos e interesses" chineses e que irá apresentar uma queixa contra Washington junto da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A Presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, referiu-se a "medidas tarifárias e não tarifárias para defender os interesses do México", como retaliação aos EUA.
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