Polónia vai deportar migrantes que violarem leis do país

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, anunciou hoje que o seu Governo vai deportar os migrantes que violarem as leis do país, alegando tratar-se de uma medida para diminuir a criminalidade nas comunidades estrangeiras.

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© Getty Images/Jakub Porzycki

Lusa
07/02/2025 15:55 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Migrações

"Qualquer pessoa que seja acolhida pela Polónia e que se aproveite da nossa hospitalidade e viole a lei será expulsa", afirmou Tusk em declarações à imprensa, acrescentando que o Governo está a trabalhar num "projeto para uma resposta imediata ao crime organizado e aos crimes violentos cometidos por estrangeiros".

 

Segundo adiantou, o Governo vai tomar "medidas decisivas nos próximos dias para reduzir a criminalidade causada pelas comunidades de imigrantes e estrangeiros [ilegais] na Polónia".

Adiantando que não quer usar uma palavra "tão brutal" como "deportações", preferindo a expressão "regressos", Tusk sublinhou que serão adotados "todos os mecanismos que permitam ter uma proteção mais eficaz contra a migração ilegal".

O primeiro-ministro polaco já tinha manifestado recentemente críticas ao pacto migratório europeu, que deverá entrar em vigor em 2026.

Numa conferência de imprensa realizada na cidade polaca de Gdansk em conjunto com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Tusk garantiu que "a Polónia não implementará o pacto e não acolherá migrantes ilegais".

Após uma reunião do Colégio de Comissários Europeus e de Von der Leyen com Tusk e o seu Governo, no âmbito da presidência rotativa no Conselho da UE, o primeiro-ministro polaco lembrou que o seu país "já está a suportar um fardo significativo ao acolher quase dois milhões de refugiados ucranianos".

"Não estamos preparados para assumir encargos adicionais", sublinhou.

Segundo Tusk, a recolocação de migrantes noutros países que não os tradicionais de chegada, na costa mais a sul da Europa, não é uma solução eficaz para reduzir a migração irregular.

Leia Também: Tusk agradece a Zelensky exumação de corpos massacrados na Volhynia

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