Israel e o Fórum da Família anunciaram que os três homens - Or Levy, 34 anos, com ligações a Portugal, Eli Sharabi, 52 anos, e o israelo-alemão Ohad Ben Ami, 56 anos - serão libertados após 16 meses de cativeiro na Faixa de Gaza.
Dezenas de combatentes armados do Hamas, com máscaras e fitas verdes na cabeça, posicionaram-se de manhã cedo em Deir el-Balah, no centro do território palestiniano, antes do início da operação.
Formaram um cordão de isolamento à volta de uma zona onde o movimento montou um palco com fotografias de veículos blindados israelitas destruídos, bandeiras verdes do movimento e fotografias de comandantes mortos.
Nas proximidades estavam estacionadas carrinhas brancas do Hamas, segundo a agência francesa AFP.
Centenas de pessoas eram esperadas para assistir à transmissão em direto da libertação dos reféns na "Praça dos Reféns", em Telavive.
Um ecrã gigante foi instalado no local, contando os dias, horas, minutos e segundos desde o ataque sem precedentes do Hamas a Israel, em 07 de outubro de 2023, quando os reféns foram raptados e levados para Gaza.
As dúvidas, finalmente dissipadas na sexta-feira à noite, pairavam sobre a realização da operação, tendo em conta as ondas de choque provocadas pela proposta do Presidente norte-americano, Donald Trump, de uma tomada de controlo de Gaza pelos Estados Unidos.
Segundo Amani Sarahneh, porta-voz da Organização dos Prisioneiros Palestinianos, Israel vai libertar "18 prisioneiros que cumprem penas perpétuas, 54 que cumprem penas longas e 111 detidos em Gaza" na sequência do ataque de 07 de outubro, que desencadeou a guerra.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acompanhará o processo a partir dos Estados Unidos, onde se encontra de visita.
A trégua entrou em vigor em 19 de janeiro e interrompeu 15 meses de combates na Faixa de Gaza.
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