Eli Sharabi: O refém que não sabia que mulher e filhas estavam mortas

Passou 491 dias em cativeiro e espera-o agora uma nova e trágica realidade.

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Notícias ao Minuto com Lusa
08/02/2025 17:23 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Israel

Foram este sábado libertados pelo Hamas mais três reféns israelitas, que chamaram à atenção por estarem gravemente subnutridos. Entre eles estava Eli Sharabi, que não só estava fisicamente muito diferente - o que tem sido bastante comentado nas redes sociais - como não sabia que tem pela frente uma nova e trágica realidade, uma vez que a mulher e as duas filhas adolescentes foram assassinadas no ataque de 7 de outubro de 2023. 

 

Segundo a imprensa israelita, Eli Sharabi foi recebido pela mãe, Chana, e pela irmã, Osnat, numa instalação militar perto da fronteira com a Faixa de Gaza, depois de 491 dias em cativeiro. 

Contudo, o homem não sabia que a mulher, Lianne, e as filhas, Noiya, de 16 anos, e Yahel, de 13, foram assassinadas no massacre do Hamas de 7 de outubro, quando ele foi raptado da sua casa no kibutz Be'eri, juntamente com o seu irmão Yossi, de acordo com o Channel 12.

A morte de Yossi foi entretanto confirmada e o Hamas tem o corpo na sua posse.

Sharabi terá dito aos oficiais das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), após a sua libertação, que estava ansioso por ver a mulher e as filhas. Aparentemente, sabia que o irmão tinha morrido. 

Terão sido a irmã e a mãe que ficaram responsáveis de lhe dar a triste notícia sobre a família. 

Recorde-se que combatentes armados e encapuzados do Hamas libertaram hoje três reféns israelitas em troca de 183 prisioneiros palestinianos, a quinta troca ao abrigo de um acordo de cessar-fogo em Gaza, com ambos os lados a acusarem-se mutuamente de maus-tratos.

Israel condenou um "espetáculo cruel" e manifestou preocupação com a aparência física debilitada dos reféns libertados, enquanto o movimento islâmico Hamas condenou o que chamou de "assassínio lento" de detidos palestinianos nas prisões israelitas depois de sete deles terem sido hospitalizados após a libertação.

O cessar-fogo, em vigor desde 19 de janeiro, interrompeu 15 meses de guerra na Faixa de Gaza.

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Lusa | 15:41 - 08/02/2025

Leia Também: Hamas acusa Israel de política de "assassínio lento" nas prisões

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