Papadopoulos foi distinguido pela produção "LARSEN C", nome da plataforma glaciar que se soltou em 2017, na qual explora os paradigmas universais de mudança que ocorrem em todo o mundo.
O espetáculo foi apresentado em 2022 no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.
A israelita Stav Struz Boutros ganhou o Prémio Bloom para coreógrafos emergentes com um máximo de dez anos de experiência pela sua peça a solo "Sepia", que se inspira nas raízes georgianas da sua família.
Os vencedores foram anunciados numa cerimónia no sábado à noite, no teatro Saddler's Wells, dedicado à dança contemporânea, que promove o prémio bianual e onde os trabalhos de todos os finalistas foram apresentados.
O júri foi composto pela coreógrafa Arlene Phillips, a poetisa Karthika Naïr, a cantora PJ Harvey e o académico e antigo dançarino Christopher Bannerman.
"Nos últimos dez dias, assistimos a uma grande variedade de visões, todas elas executadas a um nível excecionalmente elevado, pelo que estendemos as nossas felicitações a todos os que apresentaram trabalhos", afirmou Bannerman, citado num comunicado.
O vencedor da categoria Rose receberá 40 mil libras (48 mil euros no câmbio atual) e o premiado na categoria Bloom 15 mil libras (18 mil euros).
Marco da Silva Ferreira estava nomeado para o prémio principal pelo seu trabalho "Carcaça", que foi distinguido em 2023 com o prémio de Melhor Coreografia atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
Estreada em 2022 no Porto, a produção foi descrita como uma tentativa de explorar a identidade portuguesa através do cruzamento de danças folclóricas portuguesas e de dança contemporânea de rua e de discoteca.
Marco Ferreira da Silva nasceu em 1986 em Santa Maria da Feira e, como intérprete, trabalhou com diversos coreógrafos nacionais e internacionais como Andre´ Mesquita, Hofesh Shechter, Sylvia Rijmer, Tiago Guedes ou Victor Hugo Pontes.
Em 2010 ganhou o concurso televisivo "Achas que Sabes Dançar".
Os outros finalistas do Prémio Rose eram a brasileira Lia Rodrigues e o norte-americano Kyle Abraham e, do Prémio Bloom, a francesa Leïla Ka e o taiwanês Wang Yeu-Kwn.
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