Rússia anuncia tomada de nova localidade na frente leste

A Rússia reivindicou hoje a tomada da localidade de Orekhovo-Vasylivka, no leste da Ucrânia, perto do reduto de Chasiv Yar, na linha da frente, que tinha sido alvo de um forte ataque das forças russas.

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© GRIGORY SYSOYEV/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
09/02/2025 11:58 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Ucrânia

Na sequência de "ações de ataque decisivas", o exército tomou Orekhovo-Vasilevka na região de Donetsk, afirmou o Ministério da Defesa, citado pela agência francesa AFP.

 

A localidade situa-se cerca de 10 quilómetros a norte de Chasiv Yar, perto da estrada que conduz à cidade de Sloviansk, controlada pelos ucranianos.

Chasiv Yar é uma das últimas áreas urbanas que impedem a Rússia de continuar o seu avanço na região, de acordo com 'bloggers' militares russos.

As tropas russas estão atualmente a conduzir uma grande ofensiva na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

Na sexta-feira, afirmaram ter tomado a cidade mineira de Toretsk, embora a Ucrânia afirme que a Rússia não tem o controlo total.

A unidade militar ucraniana Khortytsia, que está a combater na região, afirmou hoje que tinha repelido ataques nas regiões de Chasiv Yar e Toretsk.

Disse também que abateu um avião militar russo perto de Toretsk.

Toretsk foi em tempos um importante centro mineiro e industrial no Donbass, a zona do sudeste da Ucrânia que inclui as regiões de Donetsk e Lugansk.

A força aérea ucraniana disse anteriormente que seis regiões do país foram atacadas por drones russos durante a noite, tendo abatido 70, enquanto 74 foram perdidos "sem consequências negativas".

A Rússia afirmou ter abatido 35 drones ucranianos durante a noite e um outro na região de Leninegrado, no noroeste do país, hoje de manhã, segundo o Ministério da Defesa.

As informações sobre o curso da guerra não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.

A guerra foi desencadeada pela Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, segundo justificou o Presidente Vladimir Putin na altura.

Desconhece-se o número de baixas militares e civis, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.

Leia Também: Defesa aérea abate 70 drones lançados pela Rússia

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