"Trinta e um rebeldes e dois membros das forças de segurança morreram", disse um oficial da polícia à agência francesa AFP.
Dois soldados ficaram feridos, acrescentou.
A mesma fonte admitiu que o número de mortos pode aumentar à medida que as operações de busca continuam na região.
"Forças adicionais foram enviadas para o local do confronto", disse o oficial da polícia.
As forças de segurança recuperaram armas automáticas e lança-granadas no local, disse a polícia num comunicado.
O tiroteio eclodiu nas zonas florestais do distrito de Bijapur, no estado de Chattisgarh, o bastião da insurreição.
Mais de 10.000 pessoas morreram em confrontos armados desde o início da revolta, conhecida como a rebelião naxalita, em 1967, por ter começado na aldeia de Naxalbari, no estado de Bengla Ocidental.
Os naxalitas são seguidores do líder revolucionário chinês Mao Zedong, que morreu em 1976, e afirmam estar a lutar pelos direitos dos povos indígenas.
Exigem que lhes seja permitido usufruir das terras, dos empregos e dos abundantes recursos naturais da região.
"Trata-se de um grande êxito rumo a uma Índia livre de naxalitas", afirmou o ministro do Interior indiano, Amit Shah, que no ano passado disse que o Governo esperava esmagar a rebelião até 2026.
A repressão das forças de segurança matou cerca de 287 rebeldes em 2024, a grande maioria em Chattisgarh, de acordo com dados do Governo.
A Índia, que destacou dezenas de milhares de forças de segurança, afirma ter confinado a insurreição a cerca de 45 distritos até 2023, contra 96 em 2010.
O Governo indiano investiu milhões de rupias em projetos de infraestruturas e despesas sociais nos distritos afetados.
O conflito originou também uma série de ataques mortais contra as forças governamentais.
No início de janeiro, uma bomba à beira da estrada matou pelo menos nove soldados indianos.
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