A pasta da Saúde no Reino Unido ficou com menos um membro no sábado, aquando da demissão do governante Andrew Gwynne, devido à alegada troca de mensagens com teor racista, antissemita e sexista.
Gwynne apressou-se a lamentar os "comentários mal interpretados" e pediu desculpa por "qualquer ofensa que tenha causado". Já o governo de Keir Starmer sublinhou que estava empenhado em "manter elevados padrões de conduta no exercício de cargos públicos".
As mensagens, trocadas num grupo de WhatsApp - e que falavam de várias pessoas - levaram ainda à abertura de um inquérito interno.
Mas, afinal, o que disse Andrew Gwynne?
De acordo com a imprensa britânica, o governante terá "brincado" com a idade de uma eleitora reformada, dizendo que esperava que esta morresse antes das próximas eleições.
Em causa estaria uma eleitora de 72 anos que terá feito questões acerca da recolha do lixo. Numa mensagem a 'brincar', terá escrito: "Caros residentes, que se lixem os vossos caixotes do lixo. Fui reeleito e sem o vosso voto. Vão-se lixar".
No grupo de WhatsApp, onde estariam vereadores trabalhistas também, o governante fez também comentários sobre Diane Abbott, membro do Parlamento, e comentários sexistas cerca da vice-primeira-ministra do Reino Unido, Angela Rayner.
Na troca de mensagens, foi questionado por um outro membro do grupo se Marshall Rosenberg, especialista em resolução de conflitos, ia estar num encontro local do Partido Trabalhista, e o governante respondeu: "Não. Ele parece demasiado militarista e demasiado judeu. Ele é da Mossad?"
Gwynne foi também suspenso do Partido Trabalhista.
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