Trump perdoa antigo governador do Ilinois cuja sentença já tinha comutado

Donald Trump perdoou na segunda-feira o antigo governador do Estado do Ilinóis, Rod Blagojevich, cuja sentença de 14 anos de prisão por corrupção já tinha comutado no seu primeiro mandato.

Notícia

© Jabin Botsford/The Washington Post via Getty Images

Lusa
11/02/2025 08:12 ‧ 11/02/2025 por Lusa

Mundo

Rod Blagojevich

O republicano assinou o perdão, classificando o antigo governador democrata como "uma pessoa excelente".

 

Blagojevich foi condenado em 2011 por acusações que incluíam a procura de ganhos com o preenchimento do lugar que até então era ocupado pelo senador Barack Obama e o desvio de verbas de um hospital infantil.

O antigo governador, que participou no programa televisivo de Trump "O Aprendiz", cumpriu oito anos de prisão antes de Trump lhe reduzir a pena em 2020.

Ao assinar o perdão na Casa Branca, Trump disse: "Ele foi armadilhado por más pessoas. Algumas das quais com quem tive de lidar".

Quando Trump comutou a pena de Blagojevich, em 2020, estava a ser investigado pelas suas ligações à Federação Russa e pelas interferências desta nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016.

Agora, fez questão de dizer que via similitudes entre a investigação centrada em si e a que derrubou Blagojevich.

"Foi uma investigação pelas mesmas pessoas - Comey, Fitzpatrick, o mesmo grupo", disse Trump a jornalistas.

Referia-se a Patrick Fitzgerald, o antigo procurador que acusou Blagojevich e veio a representar o antigo diretor do FBI, James Comey, eu Trump despediu da direção da polícia federal em maio de 2017.

O antigo procurador especial Robert Mueller, que dirigiu a investigação aos laços entre Trump e a Federação Russa, durante a campanha de 2016, era o diretor do FBI quando decorreu a investigação a Blagojevich.

Desde que iniciou o segundo mandato na Casa Branca, Trump já perdoou mais de 1.500 pessoas, todas acusadas no processo do ataque ao Congresso federal, em 06 de janeiro de 2021.

Estes perdões, anunciados por Trump no seu primeiro dia, permitem a saída da prisão de culpados de ataques violentos a agentes policiais, bem como de líderes de grupos de extrema-direita, condenados por conspiração falhada para manter Trump no poder, apesar de ter perdido as eleições presidenciais de 2020 para o democrata Joe Biden.

Um perdão presidencial, por norma, remove a proibição de exercício de alguns direitos cívicos, como votar, ser jurado, disputar eleições e possuir uma arma.

Leia Também: Donald Trump sugere que Ucrânia "poderá ser russa um dia"

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