A morte, salienta o PAM num comunicado, foi conhecida sem que tenham surgido até agora mais pormenores e sem que o grupo tenha feito qualquer declaração sobre o assunto.
Na publicação divulgada na conta de instituição na rede social X, o PAM disse que o morto, cuja identidade não foi divulgada, era um dos funcionários detidos pelos hutis desde 23 de janeiro por razões desconhecidos.
A vítima mortal trabalhava nesta agência da ONU desde 2017.
"Lamentamos esta trágica perda e expressamos as nossas profundas condolências à família e entes queridos", referiu o PAM, que reiterou o apelo aos hutis para que os trabalhadores humanitários "sejam sempre protegidos, e nunca atacados, durante o seu trabalho humanitário".
A diretora executiva do PAM, Cindy McCain, disse estar "destroçada e indignada" com a morte de um trabalhador da agência depois de ter sido "arbitrariamente detido" no Iémen.
"Um trabalhador humanitário dedicado e pai de dois filhos, que desempenhava um papel crucial na nossa missão de prestar assistência alimentar vital", declarou McCain na rede social X, em que frisou que os trabalhadores humanitários "não são um alvo".
A ONU suspendeu segunda-feira todas as operações na província de Sa'ada, no norte do Iémen, depois de vários funcionários da ONU terem sido detidos.
Desde 2021, os hutis prenderam vários trabalhadores da ONU, um número que agora ronda os 25.
Estas detenções, repetidamente denunciadas pela ONU, surgem no meio de uma crise humanitária cada vez mais profunda no Iémen, onde quase uma década de conflito entre rebeldes e autoridades internacionalmente reconhecidas deixou 17,6 milhões de pessoas -- metade da população -- em situação de insegurança alimentar.
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