Rússia liberta Marc Fogel após negociações com enviado especial de Trump

O professor norte-americano Marc Fogel encontrava-se detido desde agosto de 2021 na Rússia.

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© X/ Free Marc Fogel

Notícias ao Minuto com Lusa
11/02/2025 20:14 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Estados Unidos

A Rússia libertou, esta terça-feira, o prisioneiro norte-americano Marc Fogel, depois de um acordo negociado com o enviado do presidente dos Estados Unidos ao Médio Oriente, Steve Witkoff.

 

De acordo com o The New York Times, o presidente Donald Trump assegurou a libertação de Marc Fogel, um professor que esteve detido durante mais de três anos na Rússia, como parte de um acordo negociado entre o Kremlin e o enviado especial norte-americano ao Médio Oriente.

"Esta noite, Marc Fogel estará em solo norte-americano e reunir-se-á com sua família e entes queridos", disse o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, num comunicado partilhado na rede social X (antigo Twitter).

O professor de história norte-americano, de 65 anos, foi detido em agosto de 2021 em Moscovo pelas autoridades russas, após ter entrado no país com canábis medicinal, tendo sido condenado a 14 anos de prisão em junho de 2022 por tráfico dessa droga.

"Durante o controlo aduaneiro, foram encontrados na sua bagagem marijuana e óleo de haxixe", referiram as autoridades, indicando que as drogas estavam "disfarçadas em embalagens de lentes de contacto" e "cartuchos de cigarros eletrónicos".

"O presidente Trump, Steve Witkoff e os conselheiros do presidente negociaram uma troca que serve como um sinal de boa fé dos russos e um sinal de que estamos na direção certa para acabar com a brutal e terrível guerra na Ucrânia", lê-se no comunicado.

Segundo o conselheiro de segurança nacional, Trump já negociou "com sucesso" a libertação de norte-americanos em todo o mundo desde que assumiu o cargo a 20 de janeiro, e "continuará até que todos os norte-americanos detidos sejam devolvidos aos Estados Unidos".

A família de Fogel manifestou-se "muito grata, aliviada e emocionada" pelo seu regresso a casa.

"Este foi o período mais negro e doloroso das nossas vidas, mas hoje começamos a sarar. Pela primeira vez em anos, a nossa família pode olhar para o futuro com esperança", afirmaram.

Moscovo não comentou de imediato a libertação do norte-americano.

Leia Também: Guerra na Ucrânia. "Tortura praticada de forma organizada e sistemática"

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