A moção por estes "factos gravíssimos" foi subscrita pela quase totalidade da oposição, a saber, o Partido Democrata, o Movimento Cinco Estrelas, Aliança Verdes e Esquerda, Itália Viva e Mais Europa.
O mandado do TPI foi emitido por múltiplos crimes de guerra e contra a humanidade desde 2015.
Apesar de ter sido detido em 19 de janeiro em Turim, cumprindo a ordem do TPI, foi libertado quase a seguir, por um alegado erro burocrático, e logo transportadora para a Líbia, a bordo de um avião estatal italiano.
A Procuradoria romana abriu uma investigação à primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e ao ministro Nordio, ao do Interior, Matteo Piantedosi, e ao subsecretário da Presidência, Alfredo Mantovano.
O único partido da oposição que não subscreveu a moção foi o Ação, cujo líder Carlo Calenda a classificou de "completamente inútil".
Em 05 de fevereiro, Nordio como Piantedosi tiveram de responder pelos factos no Parlamento, com este, desde logo, a garantir que a situação não teve relação com o controlo da imigração de pessoas indocumentadas no Mediterrâneo.
Por seu lado, Nordio asseverou que a ordem do TPI era "informal", de "poucas linhas", não especificava a data em que os alegados crimes teriam sido cometidos, além de que estava escrito em Inglês.
Em 22 de janeiro, o TPI exigiu explicações a Itália e lamentou que a decisão de libertar Al-Masri foi tomado "sem aviso prévio nem consulta".
A oposição apresentou também outra moção contra a ministra do Turismo, Daniela Santanché, acusa de fraude empresarial e falsificação de documentos.
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