"Se o Hamas interromper a libertação dos reféns, então não haverá acordo (de cessar-fogo) e haverá guerra", ameaçou Katz durante uma visita ao Centro de Comando de Operações das Forças de Defesa de Israel, explicando que qualquer hipotético retomar da guerra será "diferente em intensidade" do que foi antes do acordo.
Segundo Katz, o objetivo desta segunda fase da ofensiva em Gaza não será apenas a derrota do movimento islamita Hamas e a libertação dos reféns, mas também a implementação dos planos para Gaza propostos pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou a sua intenção de assumir o controlo do enclave.
"O acordo de cessar-fogo com os assassinos do Hamas tinha como objetivo obter a rápida libertação de reféns israelitas mantidos em condições extremamente duras em Gaza, e em troca disso, Israel concordou em pagar preços elevados. Se o Hamas parar de libertar os reféns, então não há acordo e haverá guerra", assegurou o ministro israelita.
Em 07 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque sem precedentes em território israelita, matando mais de 1.200 pessoas e fazendo outras 240 reféns.
Em meados do mês passado, as partes chegaram a acordo sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza, acompanhado pela troca de 33 reféns israelitas por centenas de prisioneiros palestinianos.
Cinco trocas de reféns ocorreram até ao momento, embora o Hamas tenha bloqueado novas libertações de reféns, devido ao alegado fracasso de Israel em cumprir os seus compromissos humanitários.
Entretanto, Trump exigiu que o Hamas libertasse todos os reféns até sábado, ameaçando "abrir as portas do inferno" em Gaza.
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