Entre os projetos a serem promovidos estão aviões militares da Embraer, caças-bombardeiros Gripen em parceria com a empresa sueca Saab, além de veículos blindados, fragatas e submarinos e projetos para ampliar o domínio brasileiro em áreas como radares, satélites e foguetes.
O pacote de investimentos terá cerca de 70% de recursos fornecidos pelo setor público, ou seja, 79,8 mil milhões de reais (13,3 mil milhões de euros), através de bancos estatais, enquanto o restante, 33,1 mil milhões de reais (5,5 mil milhões de euros) será executado por empresas privadas.
O vice-Presidente e ministro da Indústria e Comércio do Brasil, Geraldo Alckmin, considerou, numa cerimónia, em Brasília, que a indústria de Defesa é essencial para o desenvolvimento de tecnologias e da atividade económica no país sul-americano.
"A indústria da defesa é fundamental para o desenvolvimento de tecnologias de ponta, que também podem ser aplicadas em serviços para o nosso dia-a-dia, como o GPS e os drones", disse.
Alckmin citou a aeronave de transporte militar KC-390, da fabricante brasileira Embraer, que receberá uma parte dos investimentos.
O C390 é o principal produto da divisão de Defesa da Embraer e já foi adquirido por cerca de vinte países, incluindo Portugal, que comprou cinco unidades da aeronave, além de outros membros da NATO, como a República Checa, a Holanda e a Suécia.
Entre os projetos a serem promovidos no âmbito deste plano de investimento estão também o fabrico de veículos blindados, fragatas e submarinos, e projetos que incluem o desenvolvimento de satélites, radares e dispositivos de segurança cibernética, que estão em preparação e serão desenvolvidos através de parcerias público-privadas.
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