"A Rússia e os Estados Unidos são potências influentes e congratulamo-nos com o facto de estarem a reforçar o diálogo, que é a única forma de sair da crise", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Guo Jiakun, em conferência de imprensa.
"Desde o início, o Presidente chinês, Xi Jinping, tem defendido conversações de paz", acrescentou.
Trump e Putin concordaram em iniciar "negociações imediatas" para pôr fim ao conflito.
O porta-voz acrescentou que a China "continuará a esforçar-se" pela paz e desempenhará "um papel construtivo" na resolução da guerra.
Desde o início da invasão russa, a China tem adotado uma posição ambígua, apelando ao respeito pela integridade territorial de todos os países, incluindo a Ucrânia, e ao respeito pelas "legítimas preocupações de segurança" de todas as partes, em referência à Rússia.
Pequim também condenou as sanções unilaterais contra Moscovo por "não resolverem os problemas" e apelou repetidamente a uma "solução política" para o conflito, avançado com uma proposta de paz, que foi então rejeitada por Kyiv e os aliados ocidentais.
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