Reino Unido reitera apoio a Zelensky para adesão à NATO

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reafirmou ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que Londres entende que a Ucrânia está num "caminho irreversível para a NATO", numa conversa telefónica entre os dois líderes divulgada hoje.

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© HENRY NICHOLLS/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
14/02/2025 11:00 ‧ ontem por Lusa

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Ucrânia

Londres, 14 fev 2025 (Lusa) - O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reafirmou ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que Londres entende que a Ucrânia está num "caminho irreversível para a NATO", numa conversa telefónica entre os dois líderes divulgada hoje.

"O primeiro-ministro reiterou o compromisso do Reino Unido de que a Ucrânia está num caminho irreversível para a NATO, tal como acordado pelos aliados na cimeira de Washington no ano passado", afirmou uma porta-voz de Downing Street, depois de a nova administração norte-americana ter dito que a adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica "não era realista".

Os dois líderes falaram ao telefone esta manhã, na abertura da Conferência de Segurança de Munique (MSC), na Alemanha, onde o Presidente ucraniano deverá encontrar-se com o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance.

Na quarta-feira, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, considerou "irrealista" a possibilidade de a Ucrânia regressar às fronteiras anteriores a 2014, ou seja, incluindo a Crimeia, e considerou que a adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica após as negociações para resolver o conflito "não é realista".

No mesmo dia, Donald Trump e o Presidente russo, Vladimir Putin, falaram ao telefone, segundo o Presidente norte-americano, tendo acordado o lançamento de negociações "imediatas" para pôr fim ao conflito na Ucrânia.

Na conversa hoje com Volodymyr Zelensky, Keir Starmer foi "inequívoco ao afirmar que não pode haver discussões sobre a Ucrânia sem a Ucrânia".

"A Ucrânia precisa de fortes garantias de segurança, de mais armas letais e de um futuro soberano, e pode contar com o Reino Unido para intensificar os seus esforços", acrescentou o primeiro-ministro britânico, segundo a porta-voz.

O Governo britânico anunciou hoje sanções a quatro altos funcionários russos, incluindo o vice-ministro da Defesa, Pavel Fradkov, e duas empresas devido ao apoio à atividade militar do Kremlin. 

"Quase um ano após a morte de Alexei Navalny, o Reino Unido impôs novas sanções contra pessoas com ligações ao círculo íntimo de Putin, numa ação de repressão contra o Kremlin", refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado. 

As sanções coincidem com a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, na Conferência de Segurança de Munique, onde se vai encontrar com Yulia Navalnya, viúva do opositor russo morto em 2024.

"Estou a anunciar novas sanções para manter a pressão sobre Putin. Os ucranianos estão a lutar pelo futuro do seu país e pelo princípio da soberania em toda a Europa, na linha da frente", vincou Lammy.

BM//APN

Lusa/fim 

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