Adolescente morre no Brasil após injetar mistura com restos de borboleta

Um jovem de 14 anos injetou uma mistura que continha restos de borboleta e a sua morte está a ser investigada, na Bahia, Brasil.

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© Carlos Santiago/ Pixelnews/Future Publishing via Getty Images

Notícias ao Minuto
18/02/2025 14:55 ‧ há 2 semanas por Notícias ao Minuto

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Um adolescente morreu na quinta-feira depois de injetar uma substância que continha restos de borboleta, em Poções, no estado brasileiro da Bahia.

 

De acordo com as publicações internacionais, o jovem, de 14 anos, amassou uma borboleta e misturou os restos com água, injetando de seguida o líquido na sua perna.

Após injetar o conteúdo da seringa o jovem apresentou complicações clínicas e acabou por morrer.

A morte está a ser investigada, sendo desconhecidos os motivos pelos quais o jovem injetou este líquido.

Segundo o g1, sabe-se que o jovem injetou esta mistura porque o próprio o terá relatado. Especialistas ouvidos pela imprensa deram conta de que a manipulação de fluidos biológicos de insetos podem representar riscos sérios para a saúde já que as borboletas, como outros animais, possuem substâncias que não são seguras para o organismo humano.

Os mesmos especialistas referem que podem ser substâncias tóxicas que servem como mecanismos de defesa para predadores. Entre os exemplos mais conhecidos estão a borboleta-monarca, cujas lagartas acumulam compostos tóxicos que afastam predadores.

"Ao injetar uma substância desconhecida, a pessoa corre o risco de ter reações alérgicas severas, infeções e, em alguns casos, complicações fatais", explicou Marcelo Duarte, diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo e especialista em borboletas e mariposas.

Já o coordenador do Laboratório de Borboletas da Unicamp, André Victor Lucci Freitas, acredita que a morte tenha acontecido devido a uma infeção devido à injeção e não propriamente quanto à toxina do inseto. "O primeiro ponto a considerar é se o inseto era realmente uma borboleta ou uma mariposa, já que essa distinção nem sempre é clara para quem não é especialista", explicou, defendendo que mesmo que se tratasse uma borboleta-monarca, dificilmente seria a toxina apenas que causaria um quadro tão grave.
 
"Se esse material foi triturado e injetado, há grande chance de o organismo ter sido exposto a uma carga significativa de patógenos, levando a uma infecção generalizada", referiu.

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