Desemprego sobe para 6,5% em janeiro no Brasil

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,5% da população economicamente ativa em janeiro, três décimos a mais que em dezembro, com 6,2%, anunciou esta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Carolina de Ré
27/02/2025 15:53 ‧ há 3 horas por Carolina de Ré

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Trata-se da segunda variação negativa mensal em sequência, após o país sul-americano registar o menor nível de desemprego da série histórica em novembro (6,1%).

 

William Kratochwill, analista da sondagem do IBGE, destacou que a taxa de desemprego no trimestre móvel de novembro a janeiro, de 6,5%, foi menor do que no mesmo período de 2023 (7,6%), o que considerou uma "grande evolução".

No entanto, o analista também pontuou que a variação negativa de 0,3 pontos percentuais em relação ao trimestre terminado em outubro do ano passado foi a maior desde 2017 (0,8 pontos percentuais), igualando 2019.

De acordo com o órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro, cerca de 7,2 milhões de pessoas estavam desempregadas no país, de novembro de 2024 a janeiro de 2025. Houve um aumento de 5,3% face ao trimestre móvel anterior (agosto a outubro), o que corresponde a mais 364 mil pessoas sem trabalho.

Por outro lado, quando comparado com igual trimestre do ano anterior, quando existiam 8,3 milhões de pessoas desempregadas, houve um recuo de 13,1%, uma redução de 1,1 milhões de pessoas fora da força do mercado de trabalho.

A taxa de informalidade, ou seja, de pessoas que trabalham sem contrato formalizado no trimestre encerrado em janeiro registou uma ligeira queda em relação à medição imediatamente anterior e correspondeu a 38,3%, o que indica que 39,5 milhões de trabalhadores brasileiros permanecem em situação irregular de trabalho naquele período.

Em comparação ao mês anterior, nenhum dos grupos de atividade apresentou crescimento na força de trabalho, e dois setores apresentaram redução, a agricultura e pecuária, com queda de 2,1%, e a administração pública, com redução de 2,5%.

"Os dados mostram que no início de cada ano há um movimento de desligamentos na Administração pública, saúde e educação, e mesmo com a redução de 2,5% em relação ao trimestre anterior, esse grupo está 2,9% maior do que no mesmo trimestre do ano anterior", explicou Kratochwill.

"O contingente de trabalhadores na Agricultura também apresentou redução, e apesar de se manter no nível do ano anterior, o volume de trabalho nesse grupo vem se reduzindo ao longo dos anos. Neste mesmo trimestre de 2013, por exemplo, havia 10,1 milhões de trabalhadores, e hoje temos cerca de 7,7 milhões", concluiu.

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