Uma mulher residente no estado norte-americano do Indiana, alegadamente, casou com o pai biológico numa tentativa de ficar com o cheque dele, relacionado com Assuntos dos Veteranos, no valor de cerca de 336 euros, mas o plano não correu como planeado.
A suspeita enfrenta, agora, acusações de bigamia e falsificação de uma certidão de casamento, noticia o The Independent, que cita investigadores locais.
O plano de Kimberly Tempel, de 44 anos, passou por falsificar um pedido de casamento onde dizia não ser casada - apesar de estar a passar por um processo de divórcio - e que o seu novo "marido" não era mais chegado do que um primo em segundo grau, de acordo com fontes policiais.
Para que a tentativa resultasse, a arguida começou por escrever no campo o nome do pai biológico, Bradly McCollom, que se encontra preso após violação da liberdade condicional. O matrimónio foi finalizado no mesmo dia, apesar das inúmeras imprecisões no formulário.
Tempel mentiu sobre a verdadeira identidade do pai, de 59 anos, sobre a morada de ambos e, além disso, omitiu que este é um criminoso sexual condenado, com uma acusação federal de pornografia infantil nos seus dados, divulga ainda o The Independent.
Uma denúncia às autoridades por parte da tia da suspeita - irmã do pai desta - fez com que as imprecisões fossem expostas. A 26 de julho do ano passado, a tia de Tempel acusou-a de falsificar os documentos e de roubar os vencimentos do seu pai e fez-se acompanhar de provas genealógicas para mostrar que a sobrinha e o irmão eram familiares diretos.
Kimberly Tempel foi detida e acusada, mas acabou entretanto por ser libertada.
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