Ucrânia. Von der Leyen diz que "é preciso rearmar a Europa urgentemente"

A responsável europeia Ursula von der Leyen sublinhou que era "importante aumentar o investimento na defesa" e que atualmente era também preciso voltar a armar a Europa - e de forma urgente.

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© Chris J. Ratcliffe/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
02/03/2025 17:11 ‧ ontem por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou, este domingo, que vai apresentar um plano abrangente de rearmamento da Europa em breve.

 

"Temos urgentemente de rearmar a Europa e para isso vou apresentar um plano abrangente de como voltar a armar a Europa. A 6 de março tomaremos uma decisão", afirmou à saída da cimeira sobre a Ucrânia, em Londres, no Reino Unido, onde esteve reunida com quase duas dezenas de outros responsáveis europeus.

Aos jornalistas, von der Leyen explicou que em cima da mesa neste encontro também foi discutida a possibilidade de tornar a Ucrânia num país 'de aço', para proteção de potenciais invasores, tornando a Ucrânia um país "forte e resiliente", implicando não só dar assistência a nível militar, mas também, por exemplo, ajudar na rede energética, possibilitando que "com o tempo, este seja um país forte e resistente".

Von de Leyen adiantou ainda que os líderes europeus tiveram uma conversa "franca" acerca das necessidades da Ucrânia.

"É agora da maior importância aumentar o investimento na defesa por um período prolongado. É para a segurança da União Europeia e, no ambiente geoestratégico em que vivemos, temos de nos preparar para o pior e, por isso, temos de reforçar as defesas", apontou.

Questionada sobre que tipo de contribuição financeira os 27 Estados membros devem dar para o setor da defesa, Von der Leyen respondeu: "uma coisa é certa: temos de ter um reforço". 

"Temos de fazer um grande esforço. E, para isso, precisamos de um grande plano claro da União Europeia para os Estados-Membros", defendeu, referindo a necessidade de investir em escudos aéreos avançados. 

"Precisamos de uma abordagem europeia comum, mas os Estados-Membros precisam de mais espaço fiscal para aumentar as despesas com a defesa", reconheceu.

[Notícia atualizada às 17h56]

Leia Também: Rangel: Portugal ausente da cimeira com Ucrânia "mas ativo na diplomacia"

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