Numa conferência de imprensa no final de uma cimeira internacional que decorreu hoje em Londres, Donald Tusk afirmou que o objetivo é enviar uma mensagem clara ao Presidente russo, Vladimir Putin, "de que o ocidente não tem qualquer intenção de se render perante a sua chantagem e agressão".
"Tudo deve ser feito para garantir que a Europa e os Estados Unidos falem a uma só voz", assinalou.
Donald Tusk salientou também existir um "consenso generalizado" entre os aliados europeus para manter o apoio a Kiev.
"Enfrentamos um grande desafio para toda a Europa, não apenas para a União Europeia e Ucrânia", afirmou, considerando a cimeira realizada hoje em Londres como histórica.
"Ninguém tem dúvidas sobre quem é o agressor, quem é a vítima e de que lado está a Europa neste conflito. É claro que é do lado da Ucrânia", assegurou, lembrando que Kiev precisa de "apoio constante" e de alcançar uma posição forte antes das negociações com a Rússia.
O chefe do executivo polaco apelou ainda a que cada um dos países membros da União Europeia se reforce militarmente.
"A melhor forma de dissuadir Putin e outros agressores é construir a nossa própria força e a melhor maneira de convencer o Presidente Trump é querer fortalecer a cooperação com a Europa, não a debilitá-la", referiu, ressalvando a importância de manter vínculos com os Estados Unidos.
Organizada pelo Reino Unido, a cimeira sobre a segurança europeia reuniu líderes da Ucrânia, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Noruega, Canadá, Finlândia, Suécia, Dinamarca, República Checa, Polónia, Roménia.
Leia Também: De Londres para Sandringham: Zelensky já foi recebido pelo rei Carlos III