Um dia após o Conselho Europeu extraordinário de quinta-feira em Bruxelas dedicado à ajuda comunitária à Ucrânia e à defesa europeia, António Costa, Ursula von der Leyen e também a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Kaja Kallas, promovem esta reunião por videoconferência com os chefes de Governo e de Estado do Reino Unido, Islândia, Noruega e Turquia.
A ideia é, segundo as mesmas fontes, informar os países parceiros não pertencentes à UE sobre a forma como a UE avança nesta área, nomeadamente após a cimeira extraordinária que conta com os chefes de Governo e de Estado do bloco comunitário, centrada nas decisões que têm de ser tomadas ao nível dos 27 Estados-membros.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, participou presencialmente no Conselho Europeu extraordinário.
Na quinta-feira, os líderes da UE reuniram-se numa cimeira extraordinária (antes a regular no final deste mês) para debater a continuação do apoio à Ucrânia e à defesa europeia, dado o "momento decisivo" em termos geopolíticos, como referido por António Costa.
Desde o início da guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, a UE e os seus Estados-membros disponibilizaram quase 135 mil milhões de euros em apoio à Ucrânia, incluindo 48,7 mil milhões de euros para apoiar as forças armadas ucranianas, tendo ainda avançado com 16 pacotes de sanções contra a Rússia.
Entre 2021 e 2024, a despesa total dos Estados-membros com a defesa aumentou mais de 30%, ascendendo a um montante estimado de 326 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 1,9% do PIB da UE.
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