Reaberta investigação a processo de luso-guineense que matou três pessoas

O luso-guineense terá agredido uma mulher e dado um murro na cara de um homem em Kegworth, Leicestershire, a 5 de maio de 2023, um mês antes de esfaquear três pessoas em Nottingham.

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© Christopher Furlong/Getty Images

Notícias ao Minuto
07/03/2025 16:51 ‧ há 2 dias por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

O Gabinete Independente de Conduta Policial (IOPC) do Reino Unido reabriu uma investigação sobre as ações da Polícia de Leicestershire após alegadas agressões do luso-guineense Valdo Calocane, que matou três pessoas em Nottingham em 2023, contra dois colegas de trabalho.

 

Segundo a Sky News, as agressões ocorreram em maio de 2023, um mês antes de Calocane esfaquear Grace O'Malley-Kumar e Barnaby Webber, de 19 anos, e Ian Coates, de 65 anos, em Nottingham.

Anteriormente, um relatório do IOPC indicou que a Polícia de Leicestershire não investigou corretamente uma denúncia que dava conta que Calocane tinha agredido dois colegas de trabalho de um armazém. 

No seguimento do relatório, três agentes deveriam ter tido reuniões sobre má conduta, que a polícia adiou. 

Segundo a denúncia, o luso-guineense terá agredido uma mulher e dado um murro na cara de um homem em Kegworth, Leicestershire, a 5 de maio de 2023.

A investigação foi agora reaberta, uma vez que a polícia forneceu novas informações que não tinham sido disponibilizadas anteriormente ao IOPC.

“Aqueles que são afetados de perto pela nossa decisão, incluindo as famílias enlutadas e os agentes envolvidos, foram notificados e iremos concluir este trabalho o mais rapidamente possível”, indicou Derrick Campbell, diretor do IOPC, citado pela Sky News.

Valdo Calocane, que nasceu na Guiné-Bissau mas tem dupla nacionalidade portuguesa, foi condenado, em janeiro de 2024, a internamento por tempo indefinido num hospital de alta segurança por ter matado os estudantes Grace O'Malley-Kumar e Barnaby Webber, de 19 anos, e Ian Coates, de 65 anos, em Nottingham, a 13 de junho de 2023.

Os familiares criticaram o veredicto, os serviços locais de saúde mental e todo o processo judicial, argumentando que Calocane deveria ter sido julgado por homicídio e não por homicídio involuntário, o qual alegou invocando responsabilidade reduzida devido a doença mental.

Leia Também: Búlgaros condenados por espionagem a favor da Rússia no Reino Unido 

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