Procurador rejeita pedido para novo julgamento dos irmãos Menendez

Nathan Hochman considera que não há "razões legítimas" que justifiquem uma nova sentença.

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© Larry Davis / Los Angeles Times via Getty Images

Notícias ao Minuto
10/03/2025 18:37 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

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Estados Unidos

O procurador de Los Angeles, Nathan Hochman, rejeitou a petição para um novo julgamento apresentada pelos irmãos Erik e Lyle Menendez, que pediram que as suas condenações pelo homicídio dos pais fossem reconsideradas, alegando terem provas de que foram vítimas de abuso sexual por parte do pai. 

 

O responsável justificou a decisão argumentando, de acordo com o canal de televisão norte-americano NBC News, que não há "razões legítimas" que justifiquem uma nova sentença.

O anúncio da decisão surge depois de, no final de fevereiro, Nathan Hochman ter anunciado que se opunha à petição dos irmãos Menendez que procurava contestar a condenação.

Os irmãos, que foram condenados em 1996 a prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, dispunham de três vias para deixar a cadeia: um pedido de nova sentença, um pedido de clemência ao governador da Califórnia, Gavin Newsom, e um pedido de habeas corpus, ao qual Hochman também se opôs.

O pedido de habeas corpus, que foi apresentado em 2023, tinha por base uma carta de Eric endereçada ao primo Andy Cano oito meses antes dos assassinatos, na qual descrevia em pormenor os alegados abusos que sofria às mãos do pai. O primo testemunhou no julgamento, mas a carta só foi encontrada em 2015.

Lyle Menendez, na altura com 21 anos, e Erik Menendez, com 18 anos, admitiram que balearam fatalmente o seu pai, José Menendez, um executivo da indústria de entretenimento, e a sua mãe, Kitty Menendez, na casa de família, em Bervely Hills, em 1989. Os irmãos alegaram temer que os pais estivessem prestes a matá-los para impedir que se descobrisse que José Menendez tinha abusado sexualmente do filho mais novo durante anos.

Os irmãos enfrentaram a justiça duas vezes, tendo o primeiro julgamento terminado com um júri empatado.

Os procuradores da altura alegaram que não havia provas de abuso sexual e muitos detalhes não foram admitidos no segundo julgamento. O gabinete do procurador do Ministério Público também defendeu que os irmãos pretendiam apoderar-se do património multimilionário dos pais.

Leia Também: Kris Jenner revela que Erik Menendez foi a sua casa nos anos 80

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