Os Huthis "realizaram uma operação militar qualitativa visando dois alvos militares do inimigo israelita na região ocupada de Yafa [Telavive]", sublinhou o porta-voz dos rebeldes apoiados pelo Irão, Yahya Sarea, em comunicado.
A mesma fonte frisou que o ataque foi realizado com recurso a dois drones do tipo Yafa e acrescentou que os rebeldes "não vão recuar nem parar" face aos ataques quase diários que os Estados Unidos têm levado a cabo contra posições no Iémen desde 15 de março.
As forças israelitas divulgaram hoje que intercetaram um drone que se aproximava de Israel pelo leste.
Não houve registo de vítimas e nenhuma sirene de alarme foi acionada em território israelita, destacou o Exército, em comunicado.
Também fonte militar jordana anunciou a queda de um drone não identificado no reino, a cerca de 30 quilómetros a sudoeste de Amã.
Os destroços provocaram um incêndio numa zona de floresta, que o Exército e a Defesa Civil conseguiram apagar.
Os Huthis já tinham reivindicado hoje a responsabilidade por ataques contra navios de guerra dos EUA no mar Vermelho.
Após o início da guerra de Gaza, desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023, os rebeldes Huthis no Iémen, afirmando agir em solidariedade com os palestinianos, levaram a cabo dezenas de ataques com mísseis e drones contra Israel.
No mar Vermelho, uma zona-chave para o comércio global, atacaram também navios que acusam de terem ligações a Israel.
Estes ataques cessaram com a trégua que entrou em vigor em 19 de janeiro, mas os Huthis voltaram a lançar ataques depois de Israel ter retomado a sua ofensiva em Gaza em 18 de março.
No Iraque, a "Resistência Islâmica no Iraque", uma coligação de grupos armados pró-iranianos, também assumiu a responsabilidade por ataques semelhantes contra Israel.
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