"A afirmação de que 'o Hamas escolheu a guerra em vez de libertar os reféns' é uma distorção dos factos. A resistência palestiniana propôs iniciativas claras para um cessar-fogo e uma troca global de prisioneiros", escreve o grupo armado numa declaração.
O Hamas acusa o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de ter "rejeitado estas iniciativas" e de as ter "sabotado deliberadamente para servir os seus interesses políticos".
Na terça-feira, Israel bombardeou a Faixa de Gaza antes de realocar tropas terrestres para lá.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse esta quinta-feira que o Presidente dos EUA, Donald Trump "apoia totalmente Israel, o exército israelita e as ações tomadas nos últimos dias" em Gaza.
"Não podemos esquecer que o Hamas é totalmente culpado por esta situação por causa do seu violento ataque a Israel, a 07 de outubro", acrescentou Leavitt.
O ataque de 07 de outubro de 2023 resultou na morte de 1.218 pessoas do lado israelita, a maioria civis, de acordo com uma contagem da agência France Presse baseada em dados oficiais e incluindo reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que fez pelo menos 49.617 mortos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados fiáveis pela ONU.
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