Vários monumentos um pouco por todo o mundo apagaram as luzes entre as 20h30 e as 21h30 de sábado, num gesto de solidariedade para com a Terra e as alterações climáticas.
A Sky Tower e a Harbour Bridge em Auckland, na Nova Zelândia, foram os primeiros a ficar às escuras.
Seguiram-se, depois, atrações e monumentos como a Estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, no Brasil, a Ópera de Sydney, na Austrália, o parque Jardins da Baía, em Singapura, o templo Wat Arun, em Banguecoque, na Tailândia, a Porta de Brandenburgo, em Berlim, na Alemanha, o Coliseu de Roma, em Itália, e o London Eye, em Londres, no Reino Unido.
Em Portugal, a Assembleia Legislativa da Madeira, o Castelo de São Jorge, o Santuário do Cristo Rei, o Teatro LU.CA e dezenas de estações ferroviárias também se juntaram à causa.
Recorde-se que a Hora do Planeta é um evento histórico da ‘World Wide Fund for Nature’ (WWF, em português Fundo Mundial para a Natureza) iniciado em 2007, na Austrália, quando mais de 2,2 milhões de pessoas em Sydney desligaram as luzes durante uma hora para mostrar ao Governo que se preocupavam com as alterações climáticas - e que se assinala em Portugal desde 2008.
"Este ano, queremos criar a maior Hora do Planeta de sempre, reunindo mais pessoas e mais ações em prol da nossa casa comum. O desafio está lançado!", disse a diretora-executiva da WWF Portugal, Ângela Morgado, num comunicado da organização, há duas semanas.
Segundo a organização, a iniciativa, que visa alertar para a perda da natureza devido às alterações climáticas e a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, representa atualmente "o maior movimento global pela defesa do ambiente, com mais de 190 países e territórios (90% do planeta) unidos através de um gesto simbólico e/ou de ações que fazem a diferença e que inspiram".
A WWF Portugal "amplifica este ano uma iniciativa que permite contabilizar o tempo dedicado a construir um planeta mais sustentável: o Banco de Horas, onde cada pessoa, empresa ou município poderá registar as suas ações e medir o impacto real do seu contributo para um mundo mais sustentável".
Lançado em 2023, o Banco de Horas já contabilizou 1.473.145 milhões de horas dedicadas à natureza em todo o mundo, 41.242 mil das quais registadas em Portugal.
A WWF foi fundada em 1961 e é hoje uma das maiores e mais respeitadas organizações independentes de conservação, com mais de cinco milhões de apoiantes e uma rede ativa em mais de 100 países.
Em Portugal, a organização "tem presença desde os anos 90" e desde o início do mês possui um escritório próprio, depois de durante sete anos ter colaborado com a Associação Natureza Portugal (ANP), agora extinta.
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