O hangar da Hong Kong Aircraft Engineering Company Limited (HAECO), uma empresa chinesa de engenharia e manutenção de aeronaves com sede no Aeroporto Internacional de Hong Kong, recebe jatos de cerca de 140 companhias aéreas de todo o mundo, para reparação. E há quem reserve reparações com anos de antecedência (espreite o interior do hangar na galeria de imagens no topo do texto).
O diretor da HAECO, Richard Sell, explicou à Bloomberg que as companhias aéreas reservam as reparações porque "querem saber que têm uma casa para os seus aviões" quando precisam de manutenção.
Devido a essa tendência, os contratos de manutenção e reparação que costumavam ser mais curtos, de três a cinco anos, agora são de mais de dez anos.
Outra justificação é o facto de as previsões da Associação Internacional de Transporte Aéreo apontarem para um crescimento de 3,8% da aviação comercial nas próximas duas décadas, levando as empresas de aviação a disputar os serviços de manutenção, reparação e revisão de topo.
"Estamos tão cheios quanto possível em quase todos os nossos negócios", acrescentou Richard Sell.
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