Aliados querem aumentar sanções contra Moscovo em vez de as aliviar

Os aliados da Ucrânia excluíram hoje em Paris qualquer levantamento das sanções contra a Rússia, considerando antes a possibilidade de as reforçar para aumentar a pressão sobre Moscovo.

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Lusa
27/03/2025 13:53 ‧ há 3 dias por Lusa

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Ucrânia

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anfitrião da cimeira, disse que a decisão foi tomada por unanimidade.

 

"Não faz sentido pôr fim às sanções enquanto a paz não tiver sido realmente restabelecida e, infelizmente, ainda estamos muito longe disso", declarou o chanceler alemão, Olaf Scholz, no final da cimeira, citado pela agência francesa AFP.

A cimeira dos aliados da Ucrânia, convocada por Macron, contou com a participação do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse que os aliados da Ucrânia têm estado a discutir de que forma poderão "aumentar as sanções", e não como aliviá-las, como pretende Moscovo.

"Discutimos os planos para restaurar a paz, a mobilização das forças armadas e os planos operacionais, sejam eles aéreos, terrestres ou marítimos", afirmou também Starmer.

"Apoiá-lo-emos plenamente durante o tempo que for necessário", assegurou, com Zelensky a seu lado.

Zelensky considerou que "a Rússia não quer qualquer tipo de paz" e destacou o trabalho sobre as garantias de segurança que os europeus poderão fornecer "nos próximos dias e semanas".

A cimeira, que durou mais de três horas no Palácio do Eliseu, em Paris, foi concebida especialmente para discutir garantias de segurança para Kyiv.

As garantias incluem um possível destacamento militar europeu no âmbito de um futuro acordo de paz com a Rússia, que ainda é muito hipotético.

Macron anunciou que uma missão franco-britânica vai deslocar-se à Ucrânia "nos próximos dias" para preparar decisões sobre "o formato do exército ucraniano", bem como o eventual envio de militares dos países aliados.

[Notícia atualizada às 14h44]

Leia Também: Zelensky fala na voz "comum" e diz: "Entendem que Rússia não quer paz"

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