Israel reivindica morte de dois elementos do Hezbollah no sul do Líbano

O Exército israelita reivindicou hoje a morte de dois elementos do grupo xiita Hezbollah no sul do Líbano, onde se tem verificado a continuação de hostilidades após a ausência de renovação do cessar-fogo acordado no final de novembro.

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Lusa
27/03/2025 19:40 ‧ há 3 dias por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"O Exército israelita atacou dois terroristas do Hezbollah que operavam na zona de Barashit, no sul do Líbano", informaram os militares em comunicado.

 

Por sua vez, o Centro de Operações de Emergência em Saúde do Ministério da Saúde Pública do Líbano registou o ataque, afirmando que "dois cidadãos foram mortos como resultado de uma incursão israelita na cidade de Barashit".

As duas mortes elevam o número de mortos para cinco até ao momento hoje no sul do Líbano.

O Exército israelita confirmou também uma incursão hoje na cidade de Yahmar al-Shaqif, na qual três pessoas foram mortas.

No ataque com drones a um veículo, o Exército israelita alegou que eram membros do Hezbollah e que estavam a "transferir armas", embora o grupo libanês não tenha comentado o assunto, como é habitual.

A trégua entre Israel e o Hezbollah, iniciada em novembro, expirou em 18 de fevereiro, sem ser renovada e sem que as tropas israelitas se retirassem do território libanês que ocuparam durante o conflito, ao contrário do que estava acordado.

No passado sábado, duas vagas de ataques israelitas fizeram pelo menos sete mortos e 40 feridos em dezenas de aldeias no sul do Líbano, em resposta aos disparos de 'rockets' a partir daquela região contra o norte de Israel.

As hostilidades começaram há mais de um ano, com o início dos disparos de 'rockets' pelo Hezbollah contra Israel, alegando agir em solidariedade com o grupo islamita palestiniano Hamas, em guerra com as forças israelitas na Faixa de Gaza.

Cerca de 60.000 habitantes fugiram do norte de Israel, e apenas uma pequena parte deles regressou a casa nas últimas semanas, no seguimento da luz verde das autoridades.

As autoridades libanesas registaram, por seu lado, mais de 3.800 mortos e acima de 1,2 milhões de deslocados, em resultado dos ataques israelitas, que se intensificaram a partir de setembro do ano passado.

Nos termos do acordo de cessar-fogo, Israel deveria retirar-se do sul do Líbano, onde apenas o Exército libanês e as forças de manutenção da paz da ONU seriam mobilizados.

O Hezbollah deveria desmantelar as suas infraestruturas e retirar-se para norte do rio Litani.

Leia Também: Israel abate comandante do Hezbollah e Hamas confirma morte de porta-voz

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