Yolanda Saldívar, a mulher condenada pela morte da cantora mexicano-americana Selena Quintanilla, em 1995, vai continuar a cumprir uma pena de prisão perpétua após ter-lhe sido negado o seu pedido de liberdade condicional.
Segundo recorda a agência de notícias The Associated Press (AP), esta foi a primeira vez que Saldívar, de 64 anos, fez um pedido de liberdade condicional desde o assassínio da cantora num motel no estado norte-americano do Texas.
Para a Comissão Estatal de Liberdade Condicional do Texas, o crime de Salvídar indica um "desrespeito consciente pela vida, segurança ou propriedade dos outros" e a condenada continua a representar uma ameaça à segurança pública.
Nas redes sociais, a família da cantora e o viúvo, Chris Pérez, expressaram a sua gratidão pela decisão. "Embora nada possa trazer Selena de volta, esta decisão reafirma que a justiça continua a defender a bela vida que nos foi tirada e a milhões de fãs em todo o mundo demasiado cedo", afirmaram.
Saldívar fundou o clube de fãs de Selena e foi gerente das boutiques de roupa da cantora, a Selena Etc., até ser despedida no início de março de 1995, após se ter descoberto que faltava dinheiro.
A cantora, na altura da morte com 23 anos, foi baleada nas costas num motel no Texas no dia 31 de março de 1995 e ainda conseguiu correr para o átrio para pedir ajuda e identificou "Yolanda" do "quarto 158" como a sua agressora.
Selena Quintanilla acabou por desmaiar e foi declarada morta no hospital uma hora mais tarde.
Às autoridades, Saldívar defendeu que "não queria matar ninguém" e que tinha comprado a arma para colocar termo à própria vida. Foi posteriormente condenada por homicídio em primeiro grau em outubro de 1995, com possibilidade de liberdade condicional após 30 anos.
Leia Também: Casal de férias no México é preso por queixa feita contra hotel há 3 anos