O número de mortos causados pelo sismo que atingiu Myanmar (antiga Birmânia) na sexta-feira subiu para 2.056, à medida que mais corpos foram retirados dos escombros, disse esta segunda-feira a junta militar do país.
Outras 3.900 pessoas ficaram feridas e 270 estão ainda desaparecidas.
As equipas de resgate nacionais e internacionais estão numa luta contra o tempo para tentar salvar mais vidas nas áreas afetadas pelo terramoto.
Entre os mortos, estão dois cidadãos franceses que se encontravam de visita à antiga Birmânia no dia do sismo, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros em Paris.
"Enviamos as nossas condolências às suas famílias e entes queridos", afirmou o porta-voz do ministério, Christophe Lemoine, citado pela agência francesa AFP.
"As embaixadas francesas em Rangum e Banguecoque estão totalmente mobilizadas para acompanhar a situação, em ligação com o centro de crise e de apoio do Ministério da Europa e dos Negócios Estrangeiros", acrescentou.
Equipas de socorristas enviadas pela China resgataram três pessoas nas últimas horas, incluindo um mulher grávida de 29 anos e uma criança de 5 anos.
O resgate ocorreu na cidade de Mandalay, no centro de Myanmar, a apenas 20 quilómetros do epicentro do terramoto de sexta-feira.
"Todos foram enviados para o hospital para tratamento", disse a embaixada da China, citada pela agência espanhola Europa Press.
O terramoto também causou a morte de 17 pessoas na capital tailandesa, Banguecoque, após o desabamento de um edifício em construção.
Os socorristas continuavam hoje a procurar cerca de 80 pessoas dadas como desaparecidas, de acordo com o jornal tailandês The Nation, citado pela agência espanhola EFE.
[Notícia atualizada às 14h42]
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