"A menos que o apoio [ao euro] atinja pelo menos 50%, não faz sentido abandonar a nossa moeda", declarou o ministro das Finanças, Zbynek Stanjura, em comunicado.
Uma sondagem realizada no ano passado pela agência STEM indicou que apenas um em cada quatro checos gostaria de ver a coroa checa substituída pelo euro.
Quando tomou posse em 2021, o Governo de Petr Fiala (do partido conservador ODS) afirmou que procuraria cumprir os critérios de Maastricht, o que não aconteceu em 2024, segundo o Ministério das Finanças.
Composta por quatro partidos diferentes, a coligação de centro-direita está dividida quanto à questão da adesão, embora o Presidente Petr Pavel e o sector automóvel se tenham manifestado a favor.
A zona euro é atualmente composta por vinte países, incluindo a vizinha Eslováquia.
Todos os estados-membros da UE que aderiram após a criação da moeda única são obrigados a adotar o euro, embora não tenha sido especificado qualquer calendário.
A República Checa aderiu à UE em 2004, no maior alargamento da história do bloco, que incluiu também Chipre, Malta, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, Eslováquia e Eslovénia.
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